Dislipidemia  

10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre Dislipidemia

A dislipidemia é caracterizada pela presença de níveis elevados de lipídios (gorduras) no sangue. Colesterol e

triglicérides estão incluídos nessas gorduras, que são importantes para que o corpo funcione. No entanto, quando em excesso, colocam as pessoas em alto risco de infarto e derrame.

Confira, abaixo, as 10 coisas que você precisa saber sobre dislipidemia:

  • Nos dias atuais – onde predominam o sedentarismo; alimentação rica e abundante em gordura e açúcar livre; a obesidade; o estresse; e o tabagismo – os estudos têm mostrado que as placas de gordura nas artérias (circulação) começam muito cedo. A estimativa é a de que, aos 20 anos, cerca de 20% das pessoas estarão afetadas de alguma forma. Assim, os eventos finais deste processo, infarto e derrame, são as maiores causas de mortalidade.

  • O risco de aterosclerose coronariana aumenta, significativamente, em pessoas com níveis de colesterol total e LDL acima dos patamares da normalidade. Para colesterol HDL, a relação é inversa: quanto mais elevado seu valor, menor o risco.

  • Níveis de colesterol HDL maiores do que 60 mg/dL caracterizam um fator protetor. Já os níveis de triglicérides maiores do que 150 mg/dL elevam o risco de doença aterosclerótica coronariana.

  • Algumas formas de dislipidemia também podem predispor à pancreatite aguda.

  • Existem as dislipidemias primárias e as secundárias. As primárias são de causa genética.

  • As secundárias podem ser provenientes de outros quadros patológicos, como o diabetes, por exemplo, e também podem ser originadas por medicamentos – diuréticos, betabloqueadores e corticosteróides – tomados devido a problemas como o hipertiroidismo e a insuficiência renal crônica ou ainda em situações como o alcoolismo e uso de altas doses de anabolizantes.

  • O diagnóstico da dislipidemia é feito, laboratorialmente, medindo-se os níveis plasmáticos de colesterol total, LDL, HDL e triglicérides.

  • A obesidade tem influência significativa no metabolismo lipídico e deve ser encarada como importante fator na sua interpretação e tratamento.

  • Pessoas com diabetes tipo 2 têm maior prevalência de alterações do metabolismo dos lipídios. Assim, o tratamento da dislipidemia nesses pacientes pode reduzir a incidência de eventos coronários fatais, entre outras manifetações de morbimortalidade cardiovascular.

  • Uma dieta hipocalórica, pobre em ácidos graxos saturados e colesterol, é fundamental para o tratamento da dislipidemia. A atividade física moderada, realizada durante 30 minutos, pelo menos quatro vezes por semana, auxilia na perda de peso e na redução dos níveis de colesterol e triglicérides. Mesmo assim, ainda pode ser necessária a administração de medicamentos.



Orientações Nutricionais para Dislipidemia

  • Ingerir, no mínimo , um copo de água no intervalo entre cada refeição;

  • Aumente a ingestão de fibras alimentares (alimentos integrais, aveia, frutas, verduras e legumes),pois elas ajudam a reduzir os níveis de colesterol sanguíneo
  • Procure temperar os alimentos com alho, cebola, louro, manjerona, orégano, pimenta. Evite ao máximo os temperos industrializados.

  •  Utilize o mínimo de óleo possível nas preparações. Os recomendados são: girassol, canola,milho, oliva, soja ou arroz.

  • Retire a pele do frango antes de prepará-lo;

  •  Retire toda a gordura visível das carnes, antes e após o preparo;

  • Nunca aproveite a gordura já usada numa fritura, pois ela torna-se prejudicial para sua saúde;

  •  Tempere as saladas com limão ou vinagre e sal;

  •  Não se prenda ao colesterol. Alguns produtos “livres” de colesterol não estão isentos de gordura saturada e, portanto, são prejudiciais;

  • Não se esqueça que muitas comidas como massas, bolos e sorvetes são feitas com ovos e gordura, por isso, devem ser evitadas;

  • Dê preferência para preparações assadas, cozidas, grelhadas, EVITANDO as frituras;

  • Evite embutidos (presunto, salame, lingüiça, salsicha , mortadela, patê, etc);

  • Evite a ingestão de miúdos (fígado, coração, rim) e de frutos do mar (camarão e lula), pelo alto teor de colesterol;

  • Evite o consumo de carnes gordurosas, banha, bacon, pele de frango, embutidos, manteiga,creme de leite, nata , óleo de dendê, gordura de coro, matambre.

  •  Limite a ingestão de leite integral , queijos gorduros, biscoitos, tortas, bolos, doces de padaria, pães caseiros, pães recheados, bolacha recheada, etc.

  •  Sempre que possível, pratique exercício físico após liberação médica e com orientação de um profissional qualificado

  • Procure fazer refeições em ambiente calmo e tranquilo, comendo devagar e mastigando bem os alimentos. Evite comer em frente à TV.